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PONTO DE VISTA | A arte da ficção #06

Vilto Reis
Escrito por Vilto Reis
PONTO DE VISTA | A arte da ficção #06
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Neste vídeo, eu Vilto Reis chego à questão do “Ponto de Vista”, algo que todo escritor precisa dominar para contar uma grande história. Desta forma, sigo com a série “A arte da ficção”, baseada no livro homônimo de David Lodge.

Você conhece esta ideia, a do Ponto de Vista?

Imagine que uma história pode ter várias versões, de acordo com a ótica pela qual ela é contada. Por exemplo, no caso de uma traição. Podemos ter uma história se contado pelo traído, outra pela amante e uma terceira se pelo visão do outro elemento do triângulo amoroso.

Por isso, fique atento a esta questão e escreva grandes obras.

Aproveite para aprender. Este vídeo pode ajudar muito você.

Se tiver dúvidas, deixe nos comentários! Vamos continuar essa discussão!

LIVROS SOBRE O ASSUNTO:
A arte da ficção, de David Lodge 
– Breve estudo sobre o foco narrativo, de Maicon Tenfen
Escrevendo com a alma, de Natalie Goldberg

LEITURAS RECOMENDADAS
– Narrador, Ponto de Vista e Foco Narrativo: Entenda de uma vez por todas o que são e como usar
– Da ideia à estrutura: como você pode planejar um livro e escrever sem medo do bloqueio criativo

CURSOS PARA ESCRITORES
Curso COMO ESCREVER CONTOS
Curso CAMINHO DO ESCRITOR 
– Curso HÁBITO DE ESCREVER

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4 Replies to “PONTO DE VISTA | A arte da ficção #06”

Leonardo Henrique

Excelente vídeo, Vilto Reis. Tenho uma dúvida, e em histórias gigantes com centenas de personagens como em guerra e paz, quais pontos de vistas abordar. Temos por um lado a aristocracia russa e pelo outro, a guerra napoleônica contra as forças russas. Como fazer isso funcionar, já que no vídeo você disse que na literatura contemporânea a evolução da literatura começou a abordar pontos de vista limitados a um personagem. Abro uma outra dúvida, qual a diferença entre a literatura de Toistoi e George R. R. Martin? Ambos possuem histórias enormes, em diferentes épocas.

vilto

Boa pergunta, meu caro. E talvez você mesmo tenha dado a resposta quando citou o George R.R. Martin. Se Guerra e Paz fosse escrito hoje, talvez utilizasse a mesma estrutura de GOT. Ou seja, teríamos pontos de vista de ambos os lados, mas sempre seguindo o personagem a risca, não mudando de P.V. toda hora.
A diferença entre os dois? Um escreveu há tempo o suficiente para ser reconhecido como clássico. O outro ainda está publicando e o futuro vai dizer se vão chamá-lo de clássico.

Lia

Eu descobri que é bem possível que eu esteja fazendo um samba do crioulo doido! haha..
Vídeo excelente, como todos os anteriores que eu vi e artigos que eu li aqui pelo seu blog! Muito obrigada por dividir com a gente!
E eu, além de ter identificado deslizes quanto a pontos de vista (nada extremamente grosseiro, como no exemplo, mas de repente descrever sob a perspectiva de uma vítima o que ela identificou nos olhos do seu assassino, quando eu estava escrevendo a história olhando de fora!), comecei a suspeitar que de repente eu misture as ‘terceiras pessoas’ na hora de narrar. Não importa o que eu escreva, contos, trechos de romances, fanfictions, tudo fica com cara de ‘Narrador de discurso direto livre’ (descobri que isso existe aqui no seu blog há algum tempo), mas realmente acho que não me mantenho fiel a esse tipo de narrativa, misturando com ‘Onisciente neutro’, ‘Onisciente intrometido’, justamente por não saber até pouco tempo que isso existia.
Daí a importância de estudar né! Rs..
Mais uma vez, muito obrigada pelas ótimas dicas! E se tiver alguma dica que me ajude a identificar quando eu embolo as narrativas de terceira pessoa eu agradeço!
Beijão!

vilto

Olha, Lia, não é uma questão tão simples.
A única forma que conheço é na revisão analisar, parágrafo a parágrafo, se o parágrafo está sob o ponto de vista do personagem escolhido. Se eu fosse você, evitaria os narradores ‘Onisciente neutro’ e ‘Onisciente intrometido’, pois os leitores se interessam mais em ler algo o mais próximo possível dos personagens.